Versos de poesia hipócrita
Moxuara
Aperta o peito, dói o ventre
amargura amarga a vida de cantar.
É, parece,
vem brotando das entranhas da miséria
uma canção.
Tantos quantos nus, sem dentes
e os aplausos dessa gente
que nunca me viu chorar.
Desse lado do planeta dê licença moço
pra eu poder cantar!
As dores que lhe incomodam
recito em versos num ato de fé.
As lágrimas lhe encharcam o peito
e não chegam a molhar a ponta do meu pé.
É, novo dia virá!
Zé, Maria, e João
e Pedro - da miséria a inspiração.
Nus, sem dentes, essa gente
ainda traz os grilhos de escravidão.
As lágrimas lhe encharcam peito
e não chegam a molhar a ponta do meu pé.
É, novo dia virá!
amargura amarga a vida de cantar.
É, parece,
vem brotando das entranhas da miséria
uma canção.
Tantos quantos nus, sem dentes
e os aplausos dessa gente
que nunca me viu chorar.
Desse lado do planeta dê licença moço
pra eu poder cantar!
As dores que lhe incomodam
recito em versos num ato de fé.
As lágrimas lhe encharcam o peito
e não chegam a molhar a ponta do meu pé.
É, novo dia virá!
Zé, Maria, e João
e Pedro - da miséria a inspiração.
Nus, sem dentes, essa gente
ainda traz os grilhos de escravidão.
As lágrimas lhe encharcam peito
e não chegam a molhar a ponta do meu pé.
É, novo dia virá!
Desse lado do planeta dê licença moço...
Obs.: 2ª vez: ...Nus, sem dentes, nessa gente,
em cada pranto, um grilho de escravidão
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