Bilãozinho do astral
Nando cháFoi indo meio avexado para o trabalho braçal
Pegou o braço amarrou e deu um laço
Se enrolou-se num abraço com o cordão umbilical
Foi bem nascido já um pouco desnutrido
Ganhou logo o apelido de bilãozinho do astral
Tal era a força de vontade do menino
De tocar os quatro hinos da escala musical
Era um pena de mostrar a diferença
Nasceu pobre de nascença quase vira marginal
É uma pena não existe diferença
A riqueza de nascença tá dentro do coração
Mas a riqueza da beleza não se conta
No lápis do peito aponta pra desenhar no papel
Que com a arte tudo da terra se parte
Só se ve as tatuagens nos muros do pessoal
Alternativa da juventude carente
Sem ter o seu assistente pra grafitar o moral
E foi assim que subindo pela vida
Passando as avenidase conhecendo o seu quintal
Era um pena de mostrar a diferença
Nasceu pobre de nascença quase vira marginal
É uma pena não existe diferença
A riqueza de nascença tá dentro do coração