Narciso nada

Objeto

Narciso nada
Perambulou por entre os cômodos
Varreu com os olhos o pequeno quarto
Viu o homem que a escolhera tal qual um prato
Lavou todo o seu corpo daquela triste posição
Daquela podre imposição

Saiu sem avisar
Levando o que era dele
Experimentando uma breve ilusão
Não era mais um objeto

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