Avanço
Nectar gangEssa é minha viagem, esquece a mala e embarca
Nivel alto, umas turbulencias, nada que preocupe
Rap, tenho minha segurança sem ter ata
A cena é perigosa, eu não preciso de dublê
Versos pesados, tamo expandindo a coleção
Barra de ouro, como se fosse "show do milhão"
A profissão perigo, e os perigos da profissão
Não adianta ter o olho grande e não ter visão
Fé na palavra, mais que um crente
Fracos querem me parar, tão crentes
Meu passado fez meu futuro me dar presentes
Meu som onde tu estiver, sou onipresente
É tanta coisa pra ser perder nas ruas
Eu tento manter minha cabeça no lugar, as duas
Mais um dia de vida, aleluia
Onde costuram corpos e as balas na agulha
A chuva aperta, a chapa esquenta
Eu continuo inteiro, uns contam vantagem, outros contam dinheiro
Uns tentam, gritam e não passam da primeira
Uns comem minas, e outros comem poeira...
Comem Poeira
Quem tem sorte pro azar, cria ódio e rancor
Confesso é difícil negar, o doce veneno do amor
Até tentei me afastar, mas sabe pra onde eu vou
E quando o fim chegar, não existira a lei do retorno
Enquanto a vida cobra, eu pago o preço
Delegado na cadeia, ele não solta o preso
A velhinha na igreja, tá rezando o terço
Eu não me acho, também não me perco
Vim da malandragem que teve berço
Bota o colete, que eu to vindo em peso
X9, tá mandado, não aponta o dedo
Amanheceu queimado, eu to sentindo o cheiro
Só vejo um caminho expeço
Sua mãe chorando no entorno do enterro
E não adianta desacreditar
Meu bloco é chapa quente, nunca da mole pro azar
Eu só passei pra te avisar
A chuva aperta, a chapa esquenta
Eu continuo inteiro, uns contam vantagem, outros contam dinheiro
Uns tentam, gritam e não passam da primeira
Uns comem minas, e outros comem poeira...
Comem poeira
Nectar, palavra que eu prego
Nosso flow espalhar que nem praga
Sem modestia mano, eu não nego
Senão nossa moral que cai ou se apaga
Kgl, ma hood, ma blocka
Sente o peso, anota essa placa
Avançamos a cada esquina,
Na arte da rima e não se compara
Vem que tem, nectar
Tenta acompanhar ou detectar
Nossa metrica vai te infectar
Minha arte, que faço minha imagem
Girando grana tipo uma engrenagem
Moramo na tua mente, feito um parasita
Quem bebe do meu flow, da 10 tipo guaravitá
Vida que nós tem, nunca foi paradigma
Diz que param mortes, que eu sei o que param vidas
E sei que poucos vão me acompanhar
E sei que muitos nem vão entender
Quando o passado vier te assombrar
E, pra onde quer que olhar, só restar você
A chuva aperta, a chapa esquenta
Eu continuo inteiro, uns contam vantagem, outros contam dinheiro
Uns tentam, gritam e não passam da primeira
Uns comem minas, e outros comem poeira
Comem poeira