Um homem também chora
Negra cormenina morena
Também deseja colo
palavras amenas
Precisa de carinho
precisa de ternura
Precisa de um abraço
da própria candura
Guerreiros são pessoas
tão fortes, tão frágeis
Guereiros são meninos
no fundo do peito
Precisam de um descanço
Precisam de um remanso
precisam de um sono
que os tornem refeitos
È triste ver esse homem
Guereiro menino
Com a barra do seu tempo
por sobre os teus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
pois ama e ama
Um homem se humilha
se castram seus sonhos
Seu sonho é sua vida
e vida é trabalho
E sem o seu trabalho
O homem não tem honrra
E sem a sua honra
se morre se mata
Não dá pra ser felliz
Não dá pra ser felliz
È triste ver meu homem
Guereiro menino
Com a barra do seu tempo
por sobre os teus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
pois ama e ama
Um homem se humilha
se castram seus sonhos
Seu sonho é sua vida
e vida é trabalho
E sem o seu trabalho
O homem não tem honrra
E sem a sua honra
se morre se mata
Não dá pra ser felliz
Não dá pra ser felliz