Águias
Nelson coelho de castro
Tenho neste peito
Águias de coleira
Gangue de porrada
Quando abre um talho
No coração
Águias de coleira
Gangue de porrada
Quando abre um talho
No coração
Estas tuas ancas
Cheias de desejo
Raspam osso e carne
Quando estás viva
De manhã
Não serre esta garganta
Preta porque vê
Ferro tange crânio
Quando bancam golpes
Tratos, e nós também
Estes parceiros
Comediantes da casa
São convivas
Acordam somente quando
Fujo com eles
Para ficar ao óleo
Para ficar ao olho
Para ficar ao fogo
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