Com a pátria na garupa
Nenito sarturiNos raios de um dia lindo que traz o sol pela mão
Enquanto a lua parceira, deita o olhar no horizonte
Os galos trinam seu canto emoldurando o rincão.
Com os arreios preparados pelego, basto, carona
Baxeiro, chincha, badana, freio, cabresto e buçal
Rédeas, rabicho, maneia sobre a chincha, coxonilho
Mala nos tentos, socado, suadouro e peitoral.
Meu cavalo douradilho já pressente a cancha moura
Quando ao treque da tesoura toso no más suas crinas
Realçando o cogotilho, rasquetei o pelo liso
Aparo os cascos de guizo, pra ver a vida por cima.
Refrão:
Esta é a sina que Deus deu pra um campeiro igual a mim
Um domingo é bem assim na vida de um domador
Sou gaúcho sim senhor, veja a tempera do aço
Trago o rio grande no braço, com meu pala tricolor.
Eu gosto de pingo assim, já com postura de freio
Que venha trocando orelha prontito pra paleteada
Monto e largo de boleada na direção do povoeiro
Não sou de deixar a vida cruzar por minha encilhada.
Eu sei que o tempo é ventena abre o cavalo e sai liso
A boieira é meu aviso quando se espelha na aguada
"Cousa" boa é passar o dia sem perder nenhuma vaza
Depois voltar para as casas com a pátria engarupada
Refrão:
Esta é sina que Deus deu pra um campeiro igual a mim
Um domingo é bem assim, na vida de um domador
Sou gaúcho sim senhor, veja a tempera do aço
Trago rio grande no braço, com meu pala tricolor.
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