Um taura de antanho
Nenito sarturi
Chapéu de paia trançado com jerivá
E um chiripa, tecido de lã de alpaca,
Um bom tordilho de laça toro em perau.
E um balandrau, tapando o cabo da faca.
E um chiripa, tecido de lã de alpaca,
Um bom tordilho de laça toro em perau.
E um balandrau, tapando o cabo da faca.
Um charque gordo forrando o dorso do basto
Canha pra o gasto pendurada numa guampa
Vão na garupa, panela, trempe e cambona
E a lona de cutunina pra sombriá onde se acampa.
É um tebano do tempo da lei do ’borge’
É um são jorge que restou dos ancestrais.
É um torena de atirar com boleadeira
É uma bandeira mastreada por ideais.
É um índio taura criado em beira de mato
É um vaqueano conhecedor dos perigos
Nas suas faces as marcas brabas do tempo
Ao trote lento com rude gestos de amigos
É um biriva mesclado com algum da’cuia
Tem cor de cuia melena farta trançada
A barba grande braquicenta pelos anos
Simbrando anceios pra sua alma cansada
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Discografia
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