Pelourinho
Nivaldo d'avilla
Zumbi guerreiro e pronto
Com a justiça no olhar
Índios nus e gurus
Energizando o lugar
Uns mestres transando búzios
Expondo prá eu olhar
Vi meu passado oriundo
Clarividente lunar
Antes de vir prá essa terra
E estar neste lugar
Era eu já um capoeira
E só dançava prá brincar
Mas, depois que me açoitaram
E o meu sangue derramaram
Aí eu jurei que só jogava capoeira
Pra matar
Giro um rabo de arraia,
Um parafuso no ar,
Dou o pulo do macaco
E vejo fulano tombar
Como tombavam os negros
No meio dos pantanais
Indefesos e humilhados
Sem meios de se honrar
Na poeira (Um lê lê ou)
Sangue e poeira (Um lê lê ou)
Lama e poeira (Um lê lê ou)
Mais capoeira (Um lê lê ou)
Ainda bem que acapoeira me livrou
Do capataz
Escravidão nunca mais.
Zumbi...
Com a justiça no olhar
Índios nus e gurus
Energizando o lugar
Uns mestres transando búzios
Expondo prá eu olhar
Vi meu passado oriundo
Clarividente lunar
Antes de vir prá essa terra
E estar neste lugar
Era eu já um capoeira
E só dançava prá brincar
Mas, depois que me açoitaram
E o meu sangue derramaram
Aí eu jurei que só jogava capoeira
Pra matar
Giro um rabo de arraia,
Um parafuso no ar,
Dou o pulo do macaco
E vejo fulano tombar
Como tombavam os negros
No meio dos pantanais
Indefesos e humilhados
Sem meios de se honrar
Na poeira (Um lê lê ou)
Sangue e poeira (Um lê lê ou)
Lama e poeira (Um lê lê ou)
Mais capoeira (Um lê lê ou)
Ainda bem que acapoeira me livrou
Do capataz
Escravidão nunca mais.
Zumbi...
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