Nizamba

Homeostase

Nizamba
Lá vem então
O poderoso jorge
Com sua imponência e elegância
Com pinta de lorde
Andando na praça
Do lido lendo jornal
Trazendo estampado consigo
Um porte sensacional

Porém,
Seu olhar não agüenta mais sofrer
Ser um refém condenado a vida
Demorou pra entender
Que o excesso de razão
Contamina e deixa a mente corroída


Descendo as escadas da peña
A tentadora rosa
Trajando uma sainha apertada
Toda dengosa
Chegando na praia domingo
Causando frisson geral
Nariz empinado, pés descalços
A própria "femme fatale"

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