M.m.a.
No traumaPreso na liberdade de repetições
Meus olhos me levam à destruição, o resultado é dor e canção
Não quero nem pensar e pro meu azar
Toda conspiração me faz sair do lugar
Dinamismo falso é um erro traiçoeiro
Nada muda, só cresce o receio
Quebrar prisões
No vale, usar razões e fé
Finalizando sempre no início, o cheiro do jardim me leva ao precipício
A pintura me fala, o pneuma não cala, expressando na voz rasgada
Feiticeiros de terno impondo leis, oscilando minha lucidez
Nem o bloqueio, o caos e a escuridão interferem minha inspiração
O céu e o inferno vivem em você dia-a-dia
Sem perceber que tudo muda em quanto somos destruídos por nós mesmos
Aqueles rabiscos espalhados se tornaram o percurso autenticado
Até o alvo almejado por todos nós
Espinhos me levam a arriscar
Não pude entender o porquê fiz
Minha loucura infame. Posso mudar
Tais regras não equivalem pra mim
Então pare de me analisar
Aqueles rabiscos espalhados se tornaram o percurso autenticado
Até o alvo almejado por todos nós
Eu entendo e aceito
E preciso mudar
Enfim eu hoje sei
Que tudo que eu enfrentei era o próprio mal natural, que eu fingia perceber
Meu mundo artificial