Nocivo shomon

Andanças

Nocivo shomon
Novamente nocivo na ativa nessa noite notoria de insônia
Abraço o silencio, acendo um incenso versando na babilônia
Procurando pessoas idonêas, compondo poesia sensata
Verdade da cidade, realidade poeta retrata
Existente resgata orgulho de ser um guerreiro
Aprendendo a importancia de ser apenas um passageiro
Da honestidade um herdeiro, sobrevivente da ventania
Enchendo de esperanças o peito de quem leva uma vida vazia
Procura a pureza mesmo na alma contaminada
Manipulando com leveza elevada, levando espada purificada
Estraindo tudo do nada como flores que brotam na lama
O fruto que também ama, declama poemas e palavras
Que liberta e lavra o coração solitario
Eu acredito na dignidade por mais que me provem o contrario
Meu senso humanitario aumenta minha longa aliança com deus
Pensamento, lapis, papel, fiel na terra de tantos ateus

Pisos onde pisei, lugares onde andei, amigos machuquei
Sem medo da mão da mudança
Mulheres que amei, pedras que tropecei
Mas não me desviei na solidão das andanças 2x

Chorando, sorrindo, sofrendo, seguindo a direção do destino
Vendo viboras e cobras querendo acender o meu senso assassino
Poeta peregrino preciso de paz não de imperios
Cantando conteudo no criterio, conquistando equilibrio no stereo
O livro da vida é um misterio dificil de desvendar
Pra alcançar nossos sonhos é necessário mais cedo acordar
Uso a musica pra mudar, defendo com a minha mente meu lar
Modificando o cantar, pra caminhar contra o vento
Lagrimas e lamentos, ilusões, sorriso e dor
Pesadelo pesado não impede que eu seja um sonhador
Um concreto conhecedor do lado sujo dos seres humanos
Passando perigo ao lado do inimigo mascarado de mano
Decepções perdas e danos apenas me fortificaram
Na hora precisa de aperto são poucos que me apoiaram
Nem por isso os pontos entreguei no traço da trilha
Alimento pra minha fé, força do afeto da esposa e das filhas
A milhas e milhas destante do mundo perfeito
Mesmo perante impuresas levo o que é preciso dentro do peito

Pisos onde pisei, lugares onde andei, amigos machuquei
Sem medo da mão da mudança
Mulheres que amei, pedras que tropecei
Mas não me desviei na solidão das andanças 2x

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