Nooma

T e r r a s v a z i a s, i i

Nooma
Percorridos os anos, as faces mudaram
A natureza clama mais alto agora
O mundo gira suas máquinas
E, ao homem, sobra o seu salário

Uma palavra, porém
Tem sustentado os corações
Daqueles que aspiram
À bondade e à justiça
Não temam o desconhecido

O lugar estranho, quase intocável
As matas mais fechadas, densas
Os mais profundos abismos
Nas cavernas onde reinam a solidão
O frio e o descaso

Esse é o lugar

Onde os gritos de socorro são abafados pela vergonha
Pela caricatura do divino
Pela escravidão e pela morte
Completamente abafados
Pela culpa do passado
Pela frustração com o presente
E pelas incertezas do futuro

Não temam o desconhecido!
Eu vos enviarei a terras vazias

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