O conto não É de fadas

Um cavaleiro sem espada, com rimas isso me basta
Pra salvar meus sonhos da desilusão madrasta
Sem corcel sem alasão, muito menos armadura
Meu transporte é coletivo, meu dragão a viatura

Que embaça...no gingado vagabundo
Dragão que não solta fogo, cospe chumbo
As feiticeiras, trocaram varinha por langerri
Màgica da sedução é o que rola por aqui

Belas não são adormecidas, vivem acordadas
Drogadas, descendo até o chão nas baladas
Na noitada, armadilha pra pegar menina
não é maçã envenenada é carreira de cocaína

Novinhas saem pra nigth, pensam que a vida é novela
Ou dão bom dia a cavalo ou boa noite a cinderela
Testam limites, em vários shots
São rapunséis aprisionadas em ilusão de camarotes

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Merlin faz sumir sua grana, depois de ganhar seu voto
Pessoas não creem em fadas, acreditam na loto
Em reinos distantes, Procuram fim da guerra
Seguem tijolos de ouro, por de chão de terra

mals curandeiros deixa fila em corredores
má educação forma saqueadores
A era onde honrar o compromisso é banal
E a tavola só é redonda em volta do capital

Poetas tem inspiração só pra falar de problemas
Protestam, armados de papiros e penas
É uma pena que as princesas não tem mais fada
Só madrinha safada, dando idéia errada

No baile, na escola...o tempo inteiro
Faz a mina ir atrás do bruxo,e esquecer o cavalheiros
Principes não tem mais cavalo branco nem explendor
Hoje os cavalos que importam são da potencia do motor