O homem e a canoa
O ar do vilarejo
Ela acordou sem ninguém e o café que eu deixei lá na mesa
E eu pude vê-la calçar os pés e eu fugi da janela.
E eu pude vê-la calçar os pés e eu fugi da janela.
Desço a mesma rua e o mesmo como está
Como se manchassem um quadro meu
Desço o mesmo rio já posso esvaziar
Faço da canoa meu altar.
Ela sorriu quando viu mais uma vez o café lá na mesa
Dessa lembrança cartão postal vai lembrar
Onde me encontrar.
Nada o que eu falava você via porque
A pés de altura ouvia a sua voz
Tu desce a mesma rua e o eterno se pendura num dos remos que você mesma nos deu.
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