O muro
O mundo analógicoVirou as costas pra quem não sabe ouvir
A verdade sobre toda sua luta
Contra todos, contra tudo o que existir
A miséria, pobreza e a violência
São pecados de quem merece o que está por vir
Está escrito no seu livro, a sua crença
O fogo que agora arde já te vê cair
O muro que sobe de novo canta
Sobre a morte que ninguém lembra que existiu
As almas retornarão pra dizer!
Sentou no trono que só você vê
Na pele seu Deus não sabe por quê
Pregou a paz onde o desrespeito é lei
E agora se ajoelha por perdão de quem faz o bem
E agora que sua legião já se formou
Atrás do mito que ninguém sabe de onde surgiu
A promessa de salvação que aqui sobrou
Atrai aqueles que não sabem para onde ir
E no final sobramos em diversas direções
Direita, esquerda mas pra frente ninguém mais quer ir
Leva no peito a bandeira que representa
A vontade daquele que não lembra de ti
O muro que sobe de novo canta
Sobre a morte que ninguém lembra que existiu
As almas retornarão pra dizer!
Sentou no trono que só você vê
Na pele seu Deus não sabe por quê
Pregou a paz onde o desrespeito é lei
E agora se ajoelha por perdão de quem faz o bem