Aslan
O zeriE ninguém perceber
Que algo mudou
Em mim
É impossível ouvir sua voz
E não reconhecê-Lo
Ou esconder minhas feridas
É impossível perceber Seus passos
E não se alegrar
Ou correr para os Seus braços de amor
É impossível fugir do aprisco
Pois o Seu amor
É maior do que o Universo
Me procura nas esquinas
Se me escondo Ele me acha
Se na areia movediça
Eu afundo Ele estende
Seu cajado e me resgata
Se estou sujo como os porcos
E retorno para o aprisco
Ele enxerga-me de longe
Larga toda a multidão
Me abraça e me beija
Limpa-me com Suas lágrimas
De amor, de amor
É impossível estar com o Mestre
No caminho de Emaús
E o coração não queimar
É impossível estar com o Mestre
Na estrada pra Damasco
E não ser derrubado
Por Sua glória
É impossível ir para o deserto
Sem ser convidado
Ou ser digno de carregar Suas sandálias
É impossível fugir do chamado
Pois o Seu amor
É maior do que os problemas
Me procura nas congregações
Se me omito Ele me acha
Na neblina do engano
Se eu afundo Ele estende
Sua tocha e me resgata
Se estou limpo como os mornos
E retorno para o Reino
Ele enxerga-me de longe
Larga toda a multidão
Me abraça e me beija
Limpa-me com Suas lágrimas
De amor, de amor
Com lágrimas de amor
Que escorrem do Seu coração
Pela pata toca areia
Fazendo-me enxergar
Suas mãos de carpinteiro
Endireita a minha vida
A religião lava as mãos
Minha gratidão enxuga os Seus pés
Enxuga os Seus pés
Enxuga os Seus pés
Enxuga os Seus pés