Crônicas cariocas
Oficina blues
Johnny em sua prancha nova
Malhava seu desassossego
Na 15a abdominal pedia arrego
Suava num calor danado
Pleno verão em são conrado
Brotava asa delta de tudo que era lado
Foi quando se surpreendeu
Ao ver aquela gata estranha.
Toda no shape e carregada de manha
Sentiu a sua boca seca
Gaguejou de um jeito ianque
Faltou saliva, mas isso era o skank
Aproximou-se e disse:
Malhava seu desassossego
Na 15a abdominal pedia arrego
Suava num calor danado
Pleno verão em são conrado
Brotava asa delta de tudo que era lado
Foi quando se surpreendeu
Ao ver aquela gata estranha.
Toda no shape e carregada de manha
Sentiu a sua boca seca
Gaguejou de um jeito ianque
Faltou saliva, mas isso era o skank
Aproximou-se e disse:
Suplico por um beijo seu
Peço que ocupe o meu espaço
Me amamente, me dê aquele abraço
Me aceite do jeito que eu sou
Sossegue, eu sou seu namorado
Eu não consigo te ver nesse estado
Que venha minha vênus maia
Distorça o seu calendário
Me aconteça, invada a minha praia
Mas ela declinou do apelo
Queria um futuro livre
Fazer tablado e um curso de modelo
Ser capa da revista amiga
Casar-se com um galã barato
E johnny disse, espero que consiga...
Então eu volto para a praia
Vou carregando a minha prancha
É mais um possível caso de amor que se desmancha
De raiva eu pago mais cinquenta
Tostando na areia quente
Cansar o corpo faz bem para a mente
Vou correr pro dicionário
Vou machucar o verbo
Fazer canções e dar uma de otário.
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