Sozinho com todos eles
OhlifCertas como álgebra
Escrevi nas pálpebras
Consigo lê-las
Mesmo fechadas
Faces são máscaras
Flácidas, falas simplórias
Todos querem vê-la
Todos querem a glória
Todos querem vê-la
Todos querem a glória
Armas escondidas
Bastardos, inglória
Todos querem vê-la
Todos querem vê-la
Roubei o sinal dessas parabólicas
Abri o portal pra nova diáspora
Ninguém escuta as suas súplicas
Esqueça as tréplicas
Caneta pesa trincando vértebras
Todo caminho encontra a mortalha
Então não caia, na sedução da vitória
Que vem te faz gozar e vai embora
De mãos dadas com a doutrina
Faz beleza saciar a majestade
São bailarinas de nitroglicerina
Vestido em chamas no teto da sistina
Partidas são certezas, certeza são ruínas
As réplicas sempre odiaram os detalhes
Nunca diga tudo que sabes
Falsos hereges, falsos Versace
Te ignorei como tratado de Versalhes
Sou brilho de Antares
O preço foi um pedaço de cada pecado
Um dos sete sábios
Pelos sete mares
Como a aguá e Tales
Escrevendo cartas aos efésios
O caos tá instalado
Orfanatos tão lotados
Como asilos recebem novatos
O que te faz sentir que vivemos torturados?
Espalhando o vírus do pecado
Sou refugiado dando voz a esse prefácio
Abra!
Abra os portões
Ou suas muralhas vão ao chão
Abra os portões
Disparando flechas nível Legolas
Certas como álgebra
Escrevi nas pálpebras
Consigo lê-la
Mesmo fechadas
Faces são máscaras
Flácidas, fala simplória
Todos querem vê-la
Todos querem a glória
Todos querem vê-la
Todos querem a glória
Armas escondidas
Bastardos. Inglória
Todos querem vê-la
Todos querem vê-la