Oldbill

Alienação

Oldbill
Anestesiado em uma cama de espinhos
Preso a um passado que não vai voltar
Todo acorrentado, sem um norte, sem caminho
Sobrevivendo um pouco a cada dia

Tanta desilusão, tanta decepção
Sofrimento em massa, um desejo de morrer
Tanta injustiça, tanta sede e cobiça
Eu sinto a minha alma apodrecer

Quando você não tem mais forças
E não sabe mais aonde recorrer
A vida ensaia uma rota de colisão
A ignorância é um benção, alienação

Censo crítico lacrado, preso a um mundo mundo virtual
O que pensa ser concreto pode não mais ser
O raciocínio lógico não é mais racional
O ter tem mais valência que o ser

Vida de escravidão, vida de ilusão
Um sentimento de vazio por dentro corrói
Tanta impunidade, injustiça e maldade
A consciência alienada ao espírito destrói

Quando você não tem mais forças
E não sabe mais aonde recorrer
A vida ensaia uma rota de colisão
A ignorância é um benção, alienação

Todo acorrentado, vivendo como um animal
Coma, compre, beba, hora de dormir
Sem espírito de luta a não ser irracinal
Sem personalidade para o definir

Tanta ignorância, tanta sede e ganância
Um câncer que se espalha, lobotomização
Tanta violência, tanta indiferênça
Que sugam a vontade e a livre reação

Quando você não tem mais forças
E não sabe mais aonde recorrer
A vida ensaia uma rota de colisão
A ignorância é um benção, alienação

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