Olivia byington

Água e vinho

Olivia byington
Todos os dias passeava secamente na soleira do
Quintal
À hora morta, pedra morta, agonia e as laranjas do
Quintal
A vida ia entre o muro e as paredes de silêncio
E os cães que vigiavam o seu sono não dormiam
Viam sombras no ar, viam sombras no jardim
A lua morta, noite morta, ventania e um rosário sobre
O chão
E um incêndio amarelo e provisório consumia o coração
E começou a procurar pelas fogueiras lentamente
E o seu coração já não temia as chamas do inferno
E das trevas sem fim. haveria de chegar o amor.
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