Delírios e lágrimas
Operação 81
Quando pensas delirar
E percebes-te são...
Quando pensas-te só,
Num manicômio repleto,
Anda em voltas e
Retrai tuas vísceras
De tantos dopantes
Pra parar de pensar.
Rasga teu olho,
Sela tua boca,
Entorpece teus ouvidos,
Pra não se ferir
Pra não se ferir
Quando o zumbido penetrar,
violentando tuas têmporas
E o êxtase da dor plena
Amortecer tua visão
E assim, dominado, pereceres
As mentiras dos convictos
Guardando a insanidade dos cidadãos
A ameaça dos espontâneos
E suas verdades solitárias
Por que não sabem mentir
Por que não sabem mentir
Quanto teu corpo ceder
Aos jatos de lágrimas
Ásperas, gélidas, doídas,
O cheiro do sangue pincela
O gosto da água ardida
Que invade teus pulmões
E afoga teu só você
De tanto, tanto chorar.
Ajoelha e implora
A quem te amola
Que permita o suicídio
E não mais te ferir
E não mais te ferir
E percebes-te são...
Quando pensas-te só,
Num manicômio repleto,
Anda em voltas e
Retrai tuas vísceras
De tantos dopantes
Pra parar de pensar.
Rasga teu olho,
Sela tua boca,
Entorpece teus ouvidos,
Pra não se ferir
Pra não se ferir
Quando o zumbido penetrar,
violentando tuas têmporas
E o êxtase da dor plena
Amortecer tua visão
E assim, dominado, pereceres
As mentiras dos convictos
Guardando a insanidade dos cidadãos
A ameaça dos espontâneos
E suas verdades solitárias
Por que não sabem mentir
Por que não sabem mentir
Quanto teu corpo ceder
Aos jatos de lágrimas
Ásperas, gélidas, doídas,
O cheiro do sangue pincela
O gosto da água ardida
Que invade teus pulmões
E afoga teu só você
De tanto, tanto chorar.
Ajoelha e implora
A quem te amola
Que permita o suicídio
E não mais te ferir
E não mais te ferir
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