Opulence

Cercas invisíveis

Opulence
Já se perguntou alguma vez de onde vem o que tu consome?
Será que foi da indústria ou de alguém que passa fome?
Quem faz sua mochila? Quem faz seu iphone?

O logo da empresa disfarça seu intuito
Querem ter muita riqueza e só aumentar o lucro
Explorando um país que cansou de ser escravo
Onde a vida é infeliz e o que mais se vê é descaso
Não existem essas linhas desenhadas pelo homem
Campos de concentração de etnias que escondem
Harmonia que um dia eu quero ver
Com meus próprios olhos ou com a lente da tv
Eu espero que a alegria volte um dia renascer
Essas cinzas de agonia têm que desaparecer
Não vejo necessidade no excesso dessas coisas
Muito lixo acumulado e o calor que nos expôs
O nível de consumismo vai além do imaginário
Com boom da população e aumento no maquinário
E a guerra ta formada, mas tu não consegue ver
A guerra da atualidade vai ser eu contra você
Se toca meu mano acorda pra mudar
Com todo esse exagero o mundo vai acabar
Não espere isso rolar pra tu poder reagir
Tudo isso é culpa nossa então vamos nos redimir
Eu espero que tu não fuja desse nosso compromisso

São cercas invisíveis e sensíveis
Pra alguns até terrível
Fazem jus a esse grupo que opera desde o fim da primavera
Surge a guerra civil, também, pudera
Não conhecem liberdade
Vivem na necessidade
Tantos anos de tortura
Tantos anos de maldade
Desenhados em um pacto de infelicidade
Larguem de ignorância e não vivam de achismo
O islamismo não tem culpa, nem apóia o terrorismo
Abram as fronteiras para esse povo passar
Se o preconceito continua
Isso nunca vai acabar
Se quiser pode vir cá, mas o país ta perdido
Mesmo nessa situação não negamos um abrigo
Amigo quem diria que um dia ia vingar
Exploraram o petróleo até a crise estourar
Tanta mentira de cá, tanta mentira de lá
É tanta ladainha nos levando acreditar
Que um dia nessa merda tudo ia melhorar
A esperança nunca morre, mas ta bem debilitada
E eu tenho quase certeza que na próxima rodada ela vai ser derrubada
Eu não quero ter falhado esses planos que eu tenho, nenhum pode dar errado
Vivo como um robô de um sistema quadrado
Se entende essa mensagem deixo aqui o meu recado
Analise bem todas suas atitudes
Criticar quem vem pro bem é aplaudir ilicitude
Nem vem falar mal do meu flow, porque se eu quiser eu nem canto
Fico aqui só falando coisas sem sentido

Nem vou mandar refrão, pra ver que não to brincando
Não quero com meu som um boyzinho rebolando
A mídia aplaudindo discutindo o assunto
Levando a entender que isso é coisa de outro mundo
Eu quero todo mundo junto resolvendo esse problema
Não fechem mais os olhos
Nem transformem em poema
Mas parece que é difícil apoiarem algo sério
O sonho de todo mundo é ter seu próprio império
Não venerem esse som, leve ele pro coração
Vamos parar de estupidez e agir com a razão
A coisa ta tão feia só vejo destruição
Destruindo todo sonho de uma nova geração
Mas não paro de lutar nem mesmo por um milhão
Sei que um dia vou morrer
Então deixo meu legado
Pois dinheiro é papel sujo
Nem da pra limpar o rabo
É tanta coisa errada que as vezes me magoa
Dizem que não faço nada
Ae meu irmão, na boa
Nem vou ligar pra isso porque eu sei que o tempo voa
E o povo se matando gastando seu tempo atoa
Tantos anos de trabalho mas o tempo não perdoa

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