Dona da minha vontade
Orestes barbosa
Saudade de quando em quando
Passarinho segredando
Voam tontos rente ao chão
Passarinho segredando
Voam tontos rente ao chão
Felizes na primavera
Na busca da paz sincera
Do ninho do coração
Ela distante sorrindo
Talvez esteja me ouvindo
Mas meu ouvido sem saber
Que o canto que solto é medo
É o nostálgico segredo
Do que eu não posso dizer
Coração ninho de penas
No arminho de almas serenas
Tem perfume tem calor
Pobre de minha ave tonta
A lua triste desponta
E eu vou ficar sem amor
Dona da minha vontade
Escravo da ansiedade
Serei o que ela quiser
Coração porque preferes
Amar todas as mulheres
No amor de uma só mulher
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