Organoclorados

Manchas de sangue

Organoclorados
Em muitos cantos enterram
Quem tanto esperou
Para viver da terra
E nos tornamos vítimas
Daquela esperança
Por uma reforma legítima, legítima

E a nossa insistência
Às vezes leva a nada
Quando a vida seca
Quando a água alaga
Eu sei que há momentos
Em que não dá para continuar
Mas sei que há momento
Em que só nos resta ficar e lutar

E manchas de sangue se espalham
Manchas de sangue se espalham

Dor e suor irrigam o futuro
Pragas atacam plantações
Mas o veneno protege
E aquilo que alimenta
Também destrói por dentro
Aquilo que alimenta
Te destrói, me destrói

E manchas de sangue se espalham
Manchas de sangue se espalham
Manchas de sangue se espalham
Manchas de sangue se espalham

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!