Orlando morais

A rota do indivíduo

Orlando morais
Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonho
Sobre o novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada

E no mistério
Solitário na penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante ferrugem
Ou nada

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