Bico branco
Ory souza gaúcho serrano
Meu cavalo bico branco, companheiro de jornada
Trabalhava o ano inteiro e não refugava nada
Tirava o gado das grotas sem nenhuma correria
Quando entravam pro mato meu cachorro garantia
Paleteava num laçante surrando um desgarrado
Corria espora no lombo pro bicho ficar assustado
Metia a bota na venta e dava uma cutucada
O ventana se assustava e pegava o rumo da estrada
Trabalhava o ano inteiro e não refugava nada
Tirava o gado das grotas sem nenhuma correria
Quando entravam pro mato meu cachorro garantia
Paleteava num laçante surrando um desgarrado
Corria espora no lombo pro bicho ficar assustado
Metia a bota na venta e dava uma cutucada
O ventana se assustava e pegava o rumo da estrada
Bico branco paleteava, parecia brincadeira
E para “chinchar” no laço igual uma tronqueira
Onde metia o encontro batia pra derrubar
Não dava chance pra fuga e nem deixava escapar
Trabalhamos muito tempo, era uma parceria
Onde nós não dava conta, o tigre velho resolvia
Mordia onde alcançava, da venta até a virilha
E deste trio de campeiro nenhum ventana fugia
O tigre era valente , trabalhava sem cessar
Cuidava da comitiva sem parar pra descansar
No momento do perigo ele era sempre o primeiro
Arriscava a própria vida pra defender os parceiro
O tigre morreu de velho e o bico branco também
Vim-me embora pra cidade, hoje estou perto dos cem
Nos campos da eternidade outro trio vai se formar
Pra arribar os desgarrados e depois pastorejar
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