Cambixo de Índio xucro
Ory souza gaúcho serranoUm se chama Rio Barreiro e o Souza do outro lado
Poderoso Rio das Antas que domina a situação
Divide os municípios serpenteia a região
Numa volta deste rio por ali que fui criado
Estampa de índio xucro dentro do mato fechado
Saltava de madrugada anoitecia nas picadas
Ferramenta na cintura topando qualquer parada
Para arrumar um cambicho
passava do outro lado
Quando a coisa apertava eu cruzava o rio a nado
Me escondia na barranca
lá eu tinha o meu segredo
Quando acalmava o barulho
eu voltava pro chamego
A morena do cambicho era índia de primeira
No coração do banhado acontecia a brincadeira
Pra chegar neste lugar era muito complicado
Só se chegava nadando vinha um de cada lado
No lugarzinho marcado onde piava o gavião
Encontrava com a prenda com muita satisfação
A conversa era franca e não tinha embaraço
Sempre no final da prosa
ela dormia em meus braços
O futuro era certo tava tudo planejado
Não deu certo o que eu queria
e me fui pra outro estado
Hoje naquele lugar gavião não pia mais
Ali só resta saudade du que era com demais
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