Os bardos

As quatro visões gloriosas

Os bardos
Vi certo dia um profeta
Dedilhando um violão
Fazendo versos tão triste
Qual luz rompe a escuridão
Cantou sobre a fome e a lida
Mistérios da imensidão

Vi um velho boiadeiro
De gibão alumioso
Guiando um novo rebanho
De fé de esperança e gozo
Trazendo no seu alforje
Seu destino glorioso

Versando a vida e o homem
Criava o grande poeta
Vi suas benditas mão
Na rima pura e correta
Falava do homem comum
E sua dor encoberta

E o guerreiro da justiça
A fome e a morte, venceu
Travando a peleja dura
Vi o sonho que era seu
Cruzando o peito um rosário
Das balas que Deus lhe deu

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