Os galponeiros

Abram cancha pro rio grande

Os galponeiros
Riscando assoalho bombeando pra cumeira
Reponto rimas num bailado a recordar
Fogões chaleiras e um candieiro a meia-vida
Que as duas braças não dava pra se enxergar
Neste balanço passa o Rio Grande em meus olhos
De sul a norte sinto o calor dos galpões
Braseiro aceso luz divina do campeiro
Rodas de mate que irmanam nossos peões
Neste compasso galponeiro balanço
Reminiscências versos chucros no ar
Galpão meu tento a sarandeios te tranço
E abram cancha pro Rio Grande passar
E abram cancha pro Rio Grande passar
Entreverado retalhando a polvoadeira
Num trote largo a gaita me faz trotear
No figurado remanchando uma vaneira
Nossa cultura que se expressa ao dançar
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