Casca de côco
Os originais do samba
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.
Vovó é filha de um Ventre Livre,
Nasceu feliz, depois da abolição.
Casca de côco lhe traz na lembrança,
O amor escravo, de se Pai João.
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.
Vovó se lembra da velha senzala,
Da Casa Grande e do terreirão,
Da machadada que cortava o côco,
Do Nêgo Velho do seu coração,
Da Sinhazinha, moça muito bela,
Da saia de renda e do Pai João,
Broa de milho em panela de ferro,
De café socado a base de pilão,
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.
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