Os piolhentos

Joãozinho podre

Os piolhentos
Pelos becos e ruas escuras
Ele vem com uma garrafa na mão
O barulho das correntes anuncia sua chegada
Um herói vindo do subúrbio, um herói como tantos outros

Já não aguenta mais carregar em suas costas,
o peso da repressão

Não acredita no futuro e não espera compaixão
As cicatrizes no seu rosto são lembranças da violência
Um herói que enfrenta sozinho o desprezo da sociedade
Um herói como tantos outros

Já não aguenta mais carregar em suas costas,
o peso da repressão

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