Os trovadores do campo

A viola, eu e deus

Os trovadores do campo
Lua branca que prateia meus cabelos
Se atendesse meus apelos não me fazia chorar
Me abandona quando vem rompendo a aurora
Com a estrelas vai-se embora e eu fico a soluçar

Neste recanto triste, lua, viola e eu
Nesta fé que me aquece, meu cantar é uma prece
E assim falo com Deus

Viola tosca feita de pinho queimado
Seu ponteio magoado lembra choro de criança
Seu acalanto de canções de tempos idos
Neste meu peito sofrido é um rilho de esperança

Neste recanto triste, lua, viola e eu
Nesta fé que me aquece, meu cantar é uma prece
E assim falo com Deus

A lua invade o meu rancho de coqueiro
Vem o vento seresteiro reviver os sonhos meus
Esse recanto bem distante da cidade
É morada da saudade, da viola, eu e Deus!

Neste recanto triste, lua, viola e eu
Nesta fé que me aquece, meu cantar é uma prece
E assim falo com Deus

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