Olhos negros
Osias canuto
Todo dia é o mesmo dia
Sempre as mesmas caras encardidas sob o sol
A paisagem já não tem mais atrativos
Ruas, bares que já sei de cor
Todo dia outro alguém que pode tudo
Vai provar por A + B o que é melhor
Os humanos são tão lindos e tão burros
Infelizes, incapazes de ser só
E eu me perco entre frases de efeito
Nunca sei exatamente o que dizer
Mil palavras como flores no meu peito
Prontas pra desabrochar ou morrer
Todo dia essas tardes tão vazias
Que eu jurei não mais viver
Entre roupas coloridas, carros, mapas, placas
Vou seguindo sem você
Todo dia os seus olhos negros tão bonitos
Refletidos no luar
São como as atormentadas cores de Van Gogh
Possuindo todo olhar
E eu me perco em baladas e poemas
Tanta coisa que eu queria te dizer
O poeta mais vazio do planeta
Nunca sei por onde começar a sofrer
Sempre as mesmas caras encardidas sob o sol
A paisagem já não tem mais atrativos
Ruas, bares que já sei de cor
Todo dia outro alguém que pode tudo
Vai provar por A + B o que é melhor
Os humanos são tão lindos e tão burros
Infelizes, incapazes de ser só
E eu me perco entre frases de efeito
Nunca sei exatamente o que dizer
Mil palavras como flores no meu peito
Prontas pra desabrochar ou morrer
Todo dia essas tardes tão vazias
Que eu jurei não mais viver
Entre roupas coloridas, carros, mapas, placas
Vou seguindo sem você
Todo dia os seus olhos negros tão bonitos
Refletidos no luar
São como as atormentadas cores de Van Gogh
Possuindo todo olhar
E eu me perco em baladas e poemas
Tanta coisa que eu queria te dizer
O poeta mais vazio do planeta
Nunca sei por onde começar a sofrer
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