Ozuê

Farinhada festiva

Ozuê
Ah mais que saudade tenho, da fazenda que eu amava
Plantação também engenho que água gentil rodava
Os escravo já liberto, lá no “Frias” trabalhavo
Replantando em campo aberto, os alimento que faltavo
Caranguejo em vasto mangue, a noitinha se caçavo
Maruins sugavo sangue, das escrava que cantavo
Os produto da lavora, se embarcavo nas canoa
E nas tarde carma e lora, navegavo na “Gamboa”
Nas Farinhada Festiva, convidavo-se os vizinho
Pra se esquece da ativa e se mergulha no vinho
Enquanto o engenho rodava, moendo a cana colhida
Outra leva frabricava a cachaça bem curtida
Quando a noite ia chegando, toda bela igual rainha
Mulherada ia raspando mandioca pra farinha
Mas faltando a radiola, no meu vestido de chita
Danço ao som de uma viola, ou “fandango” ou “chamarrita”
Com tamanco de madeira, os homi sapateavo
E as moça namoradeira, as modinha elas cantavo
Já no claro da aurora, se subia nos barranco
Se alcançava a qualquer hora, a cachoeira do “Ronco”
E nas água limpa e fria, nua me punha a banhar
Deixava o resto do dia, inteirinho pra te amar
É dessa terra que eu quero lembrar
Quero aurora colorir esse lugar
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