Culpado por não ter uma resposta
Pânico urbanoO velho entorpecente que ainda faz minha cabeça
Um certo meio errado que eu sei onde vai dar... (né...)
Certificado o desemprego dos brancos e negros..
O povo da pedreira ainda quer sobreviver
Ainda há justiça em meio ao lodo de se vê... (é...)
Acreditar, acreditei...
Perdi, mas lutei..
Ergui minha cabeça pois o sol ainda esta lá...
Pra quem acreditar...
N’ um nobre oprimido, fudido caído do céu
N’ um pobre e seu reinado, fadado a toda dor de um réu
Culpado por não ter uma resposta...
Por sua vida ser vivida na bosta...
Vivendo por osmose, caído no chão do meu bairro
Um povo nivelado na cachaça sem saber porque
Culpado por não ter uma resposta...
Por sua vida ser vivida na bosta...
Que fez juras de amor...
E corou uma rainha falsa...
Aprendeu a conviver com a dor...
De ser culpado por não ter uma resposta...
Culpado por não ter uma resposta...
(eu, meu microfone faço dele minha própria lei)
Culpado por não ter uma resposta...
(e na pedreira só eu sei o que passei)
Culpado por não ter uma resposta...
(rimas e fé em deus nisso sempre acreditei)
Culpado por não ter uma resposta...
E por não ter uma resposta...