Catarse
Paralelo 38Olhando de fora, inabalável essa raiz
Essa catarse ocorreu (eu fico estagnado aqui)
Essa catarse sou eu (inabalável essa raiz)
Dilato o espaço-tempo que mudo ao sair
A terra translante orbita fora de mim
Essa catarse ocorreu (tempo que mudo ao sair)
Essa catarse sou eu (orbita fora de mim)
O amanhã já chegou há um ano
O ontem é onde eu quero ficar
Enquanto os dedos congelam no inverno
Eu sento e atento ao tempo passar
O tempo passando e eu fico estagnado aqui
Olhando de fora, inabalável essa raiz
Essa catarse ocorreu (eu fico estagnado aqui)
Essa catarse sou eu (inabalável essa raiz)
Dilato o espaço-tempo que mudo ao sair
A terra translante orbita fora de mim
Essa catarse ocorreu (tempo que mudo ao sair)
Essa catarse sou eu (orbita fora de mim)
O amanhã já chegou há um ano
O ontem é onde eu quero ficar
Enquanto os dedos congelam no inverno
Eu sento e atento ao tempo passar
O erro é a insistência da dúvida
Saber lidar com incógnitas da vida é preciso
Saber levar, perdoar, viver
A vida segue e a dor fica
Dores são uma constância da existência
A fragilidade do momento se torna um escudo
Tornando tudo o que há de mais puro
Uma arma que perfura lá no fundo
Nessa guerra não há vitória
Sua arma é a experiência
Lute o quanto quiser
Lute o quanto puder
O que vai sobrepor é a morte
O amanhã já chegou há dois anos
O ontem é onde eu quero ficar
Enquanto os dedos congelam no inverno
Eu sento e atento ao tempo passar
O amanhã já chegou há dez anos
O ontem é onde eu devo ficar
Enquanto os dedos se queimam no inferno
Eu sento e vejo a vida acabar