Paralelo onze

Porção

Paralelo onze
Não acredito
No teu silêncio em comum
Diante do ar fresco
Limitado
Que embaça os teus óculos
Num instante qualquer
Que refurta
A sua anomalia
Em pedaços de folhas secas
Para embrulhar
Os seus alucinógenos
Acorda dessa aventura
Que em sonhos lúcidos
Também me farto de alucinações
Pudera eu
Com uma pequena
E opaca vida
Sobrepor a sua
Que é grande e não opaca
Porção a todos
Que são e não são
O que querem ser
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