Paranga

Alma solitária

Paranga
Vento quando açoita a bananeira
Ela geme, ela chora de dor
Porque vive abandonada coitada
Sem carinho e sem amor


Eu sou igualzinho a ela
Também vivo sozinho a meditar
Numa triste sexta-feira
Minha linda companheira

Sem querer me fez chorar

Ao sentir também o vento
Na distância eu juro que pensei
Vivo agora solitário
Carregando meu calvário
Até quando eu não sei

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