Malandrão

Cê é malandrão né, jão?
Cê é malandrão né, jão?
Cê é malandrão né, jão?

Ele quer, uma pá no pé
Joga os migué, pique malandro
Dá olé, faz de mané
Os pangaré que passam o pano
Dá pancada assoprando
Pisciano se esgueira
Tá pensando que eu ou santo
E que minha cara é pra batuqueira? (hã?)
Beleza não põe na mesa
Avareza é nobreza para rato
Que aqui nasce como mato
Em todos os cantos, pra tudo que é lado
Respaldado contra mal-olhado
Humor aguçado, é bem dotado
Mas tamanho não é documento
E jumento nem sempre por isso é lembrado
Fica ligado, abre o teu olho
Me tira do molho, do banho Maria
Seu ego faz eco (eco, eco, eco, eco)
Eu tenho nojo de todo esse clima
Pra cima de mim, não! Jão
Malandrão também tropeça
Sua lábia é hábia mas não é tão sábia
Como você pensou que ele era

Malandro é malandro, mané é mané!

Cê é malandrão né, jão?
O crime cê faz direito
Cê é malandrão né, jão?
Escolhe na ponta do dedo
Cê é malandrão né, jão?
Mas nem pro crime eu tô
Quem foi que te contou que eu cai nesse jogo?

Ele quer todo mundo em volta
E conta lorota como verdade
Arrota um flerte, eu jogo o verde
Cai na minha rede e pede massagem
Dá paulada em uma tacada
Mata bem mais que dois animais
Pela culatra sai sua bala
Embaralha a fala e as pregas vocais
Sai do meu cais e pros abissais
Sem mais, faz companhia
Vai pensando que eu sou santo
Desses canonizado em vida
Eu fui dando corda, dizendo acorda!
E você de calhorda, todo pintado
Não é pela maquiagem de guache
Que seu palhaço será lembrado
Fica ligado! Abre o teu olho
Me tira do molho, do banho Maria
Seu ego faz eco (eco, eco, eco, eco)
Eu tenho nojo de tanta mentira
Pra cima de mim, não, jão
Malandrão também tropeça
Sua lábia é hábia mas não é tão sábia
Como você pensou que ele era

Malandro é malandro, mané é mané!

Cê é malandrão né, jão?
O crime cê faz direito
Cê é malandrão né, jão?
Escolhe na ponta do dedo
Cê é malandrão né, jão?
Mas nem pro crime eu tô
Quem foi que te contou que eu cai nesse jogo?

Cê é malandrão né, jão?
Cê é malandrão né, jão?
Cê é malandrão né, jão?