Historia da minha saudade
Paulo cruz e zé eduardoDa minha cidade que era quase sertão
De quando se ouvia um berrante tocando
E a tropa chegando pra festa do pião
Do lado da igreja eu jogava bola
O amor na viola começava a nascer
Viajando em canções e nos meus ponteados
Se volta aos passado eu não queria crescer
Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que eu vivia a brincar
Em meio a carroça boiada e poeira
Ia abrindo a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a historia que vi começar
Juntando uns cobres mais quando eu for nobre
Eu prometo voltar
Meu jeito caipira me serviu pro futuro
Meu jeito maduro me ajudou a viver
Não tenho tudo só o suficiente
E no meu presente só falta você
Eu era o cravo você era a rosa
Poesia formosa que virou canção
De olhos molhados feliz te abraço
E te tenho no braços da imaginação
Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que eu vivia a brincar
Em meio a carroça boiada e poeira
Ia abrindo a porteira e o progresso chegar
O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a historia que vi começar
Juntando uns cobres mais quando eu for nobre
Eu prometo voltar