Paulo feijó

Cheirando a creolim

Paulo feijó
Eu sou potro queixo duro
Mal costeado de mangueira
Matreirão, cheio de sestro
Refugador de porteira

Sou meio cru e desconfiado
Rudeza não me arrocina
Só por folia que monto
E saio trançando crina

E pra curar o bicharedo
Laço e chincho no tronqueira
Uso um frasco de creolim
No bocó das garroneiras

Eis minha estampa baguala
Sou de brete e creolim
Se as moça' refugam o cheiro
Foi Deus quem me fez assim

E pra curar o bicharedo
Laço e chincho no tronqueira
Uso um frasco de creolim
No bocó das garroneiras

Eis minha estampa baguala
Sou de brete e creolim
Se as moça' refugam o cheiro
Foi Deus quem me fez assim

Uso um Maidana tapeado
Com barbicacho de lonca
Se largo a boca do Mouro
Esbarro bem numa estronca

E, quando estico o pescoço
Na direção do varzedo
Me gusta ver um pealo
Forçando a ponta dos dedos

E pra curar o bicharedo
Laço e chincho no tronqueira
Uso um frasco de creolim
No bocó das garroneiras

Eis minha estampa baguala
Sou de brete e creolim
Se as moça' refugam o cheiro
Foi Deus quem me fez assim

E pra curar o bicharedo
Laço e chincho no tronqueira
Uso um frasco de creolim
No bocó das garroneiras

Eis minha estampa baguala
Sou de brete e creolim
Se as moça' refugam o cheiro
Foi Deus quem me fez assim

Prefere o cheiro do amor gaúcho é, xirua?
Então, me dá um de presente que acabou os pila', chê

E pra curar o bicharedo
Laço e chincho no tronqueira
Uso um frasco de creolim
No bocó das garroneiras

Eis minha estampa baguala
Sou de brete e creolim
Se as moça' refugam o cheiro
Foi Deus quem me fez assim

E pra curar o bicharedo
Laço e chincho no tronqueira
Uso um frasco de creolim
No bocó das garroneiras

Eis minha estampa baguala
Sou de brete e creolim
Se as moça' refugam o cheiro
Foi Deus quem me fez assim

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!

Mais ouvidas de Paulo feijó

ver todas as músicas
  1. Cheirando a Creolim