A marca das damas
Paulo marreco
Nos bailes lá da fronteira, pra alegrar a mocidade
A las tantas, o gaiteiro deixa os pares à vontade
A xiruzada se espia, molhando o bico na canha
Bombeando pra flor de china que lá do canto se assanha
Meio sestrosas, as prendas escondem os seus olhares
E, aos poucos, com seus encantos, vão escolhendo-se os pares
A las tantas, o gaiteiro deixa os pares à vontade
A xiruzada se espia, molhando o bico na canha
Bombeando pra flor de china que lá do canto se assanha
Meio sestrosas, as prendas escondem os seus olhares
E, aos poucos, com seus encantos, vão escolhendo-se os pares
No meio da noite a cordeona se cai
E o gaiteiro avisa a gentama
Depois da vanera, do xote, a rancheira
Atenção moçada
Essa é a marca das damas
Se a chinóquinha chegar pr'um cambicho bem cinchado
O qüera tão destemido se assanha no seu costado
A la cria, pela sala, risca o chão num sapateado
Que um guasca bom de dança não perde a prenda do lado
Mas se a pinguancha não vem é que a coisa fica feia
O taura vira os arreios com a china e, no más, tem peleia
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