Paulo sérgio

Noite cheia de estrelas

Paulo sérgio
Noite alta, céu risonho
A quietude é quase um sonho
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor

Só tu dormes, não escutas
O teu cantor
Revelando a lua airosa
A história dolorosa
Deste amor

Lua, manda a tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar meus desejos
Sufocá-la com os meus beijos

Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não escuta,
Está dormindo

Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim
Pois ao ver que quem te chama sou eu
Entre a neblina se escondeu

Lá o alto a lua esquiva
Está no céu tão pensativa
As estrelas tão serenas
Qual dilúvio de falena
Andam tontas ao luar

Todo astral ficou silente
Para escutar
O teu nome entre as endeixas
As dolorosas queixas ao luar

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