Pedeginja

Condução

Pedeginja
Vou poetar o que vejo
Por vezes
E tantas coisas coisas
Que ainda não vi

Na condução dos meus dias
Desleixo
Os cantos belos que ecoam aqui.

Mas se a vida é passageira
Não hei de descer aqui
E se é Deus o motorista
Não adianta fugir.

E vão o tempo, a cidade, e a moça
No rebolado mais lindo que vi
Tira o chapéu, um sujeito e acena
Mas nem bom dia recebe dali

E pra quê essa pressa, gente?
Há tanta coisa por vir
Nessa condução da vida
A morte é o zé-fi-ni.

"De osso branco, bateu botas, com a boca só fomigas, fez passagem descansou, partiu dessa pra melhor..."

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