Com a mesa de vidro da antessala, quebrei a tela da TV
Joguei os porta-retratos da minha sogra da janela do AP
O celular barato foi destruído quando você não respondeu
E me deixou na espera a noite inteira pela milésima vez

Sobrevivi tempestades e terremotos e as batalhas que travei
Atropelado por carros, trens e motos da Dona Morte me safei
As feridas do corpo cicatrizaram, mas nada me preparou
A encarar as loucura e desventuras desse insano amor

Gladiando nossos corações num duelo infinito de emoções
Eu reluto, chuto, brigo, você brinca, me empurra e vem
Quem se ama abre a mão? Só que não!
E até clichê pode parecer, mas foi com você que aprendi
Que o ciúme é o perfume do amor

Você falou que foi para casa da amiga estudar para a prova de francês
Na manhã seguinte sobe as fotos da balada no seu face
Ri da minha cara quando eu te ligo, me tortura com seu show
E eu não sei como faço para lidar, meu coração se apegou

Do amor, do amor
Você me reduzindo a pedaços
Eu não consigo viver assim
Te imploro de joelhos, vai embora!

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