Em uma taberna
Pedro caioEm uma taberna qualquer
Um solitário violão acenando com um copo na mão
E com o seu mais fino vinho me entorpeceu
Até que eu me rendi aos desejos da alma
Te dediquei das minha trovas a mais calma
Você insistia em uma canção que pregasse o amor e falasse em liberdade
Como quem, há muito, queria fugir daquela cidade
E aquela luz já tão fraca e preguiçosa em silhueta fez teu seio
Pois, só de sombra, nosso peito estava cheio
E a minha voz tão rouca já se ouvia
E a taça amarelada se enchia enquanto cada canção adormecia
Éramos só nós dois naquela noite cinza/fria
Talvez corada como uma doce criança
É que a beleza é só o sucesso da esperança
E a embriaguez não nos abraçou
Quis fechar os olhos de euforia
Às 4 da manhã você se despedia
E a noite se passou, você não foi trabalhar
Mas você amou
Mas você amou algumas horas
Aquelas horas
Você insistia em uma canção que pregasse o amor e falasse em liberdade
Como quem, há muito, queria fugir daquela cidade