Aqui jaz um poeta que amou
Pedro nogueira
Aquela caneta no museu
Poucos sabem que foi eu
Que a empunhou por tantos anos
Que com ela escreveu chorando
Mas todas as vezes amando
Tentando driblar o desengano.
Poucos sabem que foi eu
Que a empunhou por tantos anos
Que com ela escreveu chorando
Mas todas as vezes amando
Tentando driblar o desengano.
É uma caneta de prata
Bonita mas bem pacata
E nada de tão precioso
Nas mãos de um poeta nato
Que morreu no anonimato
De um verso harmonioso.
Que só falava de carinho
De uma flor e muito espinho
Mas com perfume sem igual
Creio que foi ai que eu errei
Quando eu humilde poeta tentei
Aninha-la num bonito pedestal.
Descobri que de amor pouco entendo
Mas por DEUS eu só me arrependo
Por ter escrevido tão pouco
E aqui jáz um poeta que amou
E um jardim de rosas cultivou
E nunca teve nada de louco.
E nessa ultima poesia fica
O que a existencia não explica
Sobre uma delicada e suave beleza
Quem sabe lá na eternidade
Numa dimensão de maior lealdade
Eu consiga entender com clareza.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Pedro nogueira
ver todas as músicas- Obrigado Pelo Dueto
- Ama e Sabe Voar
- Eu Acho Que Ela Apagou
- De Corpo e Alma
- Com Os Olhos do Coração
- Doce veneno
- Me Faça Um Grande Favor
- Como o Meu Bem Maior
- Buscando Discernimento
- Está Longe de Ser Tudo
- O coração mais apaixonado.
- As Sete Letras
- Vem Matar Essa Saudade
- Me Ponho a Escrever
- Aqui Jaz Um Poeta Que Amou
- Vestida de Verde e Sorrindo
- Coração Enciumado
- Sem a Caneta Eu Me Calo
- A Lua Dos Namorados
- Devia Estar a Sete Chaves