Da igreja pros guetos
PeltherImpossível aqui não existe, vai ficar bem melhor
Pois os cachorros tão soltos
Os vira-lata, cão de guarda, foram tirado agora quer o troco
Eu tenho sede de justiça
Luto pela igualdade, mais trabalho e menos preguiça
Acharam que eu iria ficar calado
Vendo os nossos valores sendo trocados ou negociados
Família é a base, respeito
Posso não ter nada em mãos, mas felicidade é o meu direito
Quer me comprar com papel
Mesmo o olho brilhando, eu ranco a barba do papai noel
O mundo tá de oba oba
Eu entro na igreja e lá fora o que eu vejo é a mesma coisa
Não vou me conformar
Não vou me adaptar
Com tudo isso, pois aqui não é nosso lugar
Minha moral está
Onde minha fé chegar
Não é o cash que me garante no céu entrar
Se é pro reino?
Tô dentro
Falaram tanto de nós
Sinceramente, foi nosso sustento
Mas se fosse com joão batista
Ficaria bravo se lhe chamasse: Raça de víboras
Mais não é o que cê pensa!
Morrem, porque sempre confundem
Exortação com ofensa
Posso parar
Mas não me calar
Minha forma de vida está
Nos guetos, nos pobre e nos trabalhador que é nobre
Pros fracos (fazê)
Com cristo, sou forte!
Desperta as seis da manhã
O café tá pronto na mochila
Vai pro ponto esperar a van
É mais um dia de trabalho
A cada gota de suor
Valeria mais que um salário
Eu vejo vidas e sonhos
Por um sorriso do moleque de rua
É porquê eu componho
E no olhar distante posso perceber
Você não percebe, mas ele precisa de você
Lembrei do meu basquete
Nos rolê de skate
Na quadra rola um rap
Os leks na parede
Os carros de malandro
Bm loko rebaixado
Cabou o café!?
Pera aí que eu vou ali do lado
Esse é o calor humano
Tipo família
E se precisar
Não tem hora e nem dia
Vamô bater no peito
Daquele jeito
Não tenho dinheiro
Pela agulha não entra o camelo
Não que eu queira ser pobre
A vida inteira
Mas as prioridades
Sempre são as primeira
E a primeira é cristo!
Andar como ele andou
Esse eu pago pau, eu admito!
Então que sirva de exemplo
Não sejamos como a folha
Que é levada pelo vento!
Deus tá com nóis, mano!
O certo é o certo
O errado aquilo!?
Não vou passar um pano!
Fingir que nada acontece!?
Se fosse assim
Nem cantava meu rap!
Protestante toca na ferida exposta
Tratá-la com amor
Essa responsa sempre foi a nossa
Liberdade à todos os cativos
Das tv’s, da novela, da hiprocrisia dos artigos
E nada vai nos iludir com a sujeira
Desculpa!
Não maquiaram a nossa veia
Independente da religião
Quem me garante que o crente não escapará da condenação!?
Não somos marionetes
Regidas pela gravata
Vou te acordar
Desse conto de fadas!
A maior honra é servi com gratidão
Aos órgãos, viúvas, estrangeiros, estendendo a mão
Apenas ame, é o mandamento!
Deixa o ódio de lado
Vamô parti pro arrependo
Posso parar
Mas não me calar
Minha forma de vida está
Nos guetos, nos pobre e nos trabalhador que é nobre
Pros fracos (fazê)
Com cristo, sou forte!