Peruanno

Filho do mato

Peruanno
Pensando bem, meu bem
A gente não tem nada a ver
Você é princesa, e trás tanta beleza
E eu não sei por quê
Você me dá atenção
Então escuta o que eu vou te dizer

Eu sou filho do mato
Eu venho da roça
O meu pai foi vaqueiro
Minhas mãos é grossas

Eu não sou doutor
Tão pouco engenheiro
Não tenho dinheiro
Só trago comigo meu cavalo ligeiro

Ela escorou no meu peito
E disse: Vaqueiro, o meu pai é doutor
Advogado e engenheiro
Ele é fazendeiro, eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, só quero é você, eu só quero você

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